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Igreja Nossa Senhora do Brasil – 5ª Reunião – Jesus Cristo é o salvador dos homens

5ª Reunião – Jesus Cristo é o salvador dos homens

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5ª Reunião – Jesus Cristo é o salvador dos homens

5ª Reunião – Jesus Cristo é o salvador dos homens

a. A Bíblia apresenta uma proposta de felicidade

A palavra “felicidade” exprime a situação de um ser humano para quem as circunstâncias da vida decorrem tal qual as deseja. Sugere sentimentos de sorte, fortuna, prosperidade e otimismo, enfim a realização dos nossos mais profundos desejos de felicidade. Todos nós temos o desejo do Paraíso. De um lugar assim nos fala a Bíblia, nos seus primeiros capítulos, dizendo que esse foi o projeto de Deus para Adão e Eva (Gn 2,4-8). Era um lugar de muita beleza com árvores frutíferas. Uma delas era a árvore da vida; outra era a árvore do conhecimento, do bem e do mal. O homem deveria cultivar e guardar o Paraíso (Gn 2,9-10.15).

Essa descrição do Paraíso parece um conto de fadas, mas corresponde àquilo que nós sentimos como desejo secreto, embora tenha sido descrito de forma poética e em linguagem simbólica. E corresponde principalmente a um ato de amor de Deus, porque a criação de um “Paraiso” por Deus teve como objetivo a comunicação do amor divino ao homem.

b. A resposta do homem à proposta de Deus – pecado original

Como Adão e Eva responderam à proposta do Paraíso que lhes foi feita por Deus? A Bíblia diz que Adão e Eva a recusaram, não só por culpa própria, mas também pelo engano em que o demônio os fez cair (Gn 3,1-7). Esta é a outra face do projeto de Deus: a recusa do homem. Tal recusa prossegue na vida de cada ser humano como se seguiu para o filho mais velho de Adão, que se chamava Caim e que matou seu irmão por inveja e ciúme (Gn 4,1-8).

A Bíblia, ao contar o início da história da humanidade relata a nossa própria história e experiência de vida. Quando dizemos NÂO a Deus, passamos a dizer NÂO aos nossos irmãos. Deus fez o homem bom, inocente e perfeito. O homem porém desobedeceu a Deus e pecou. No fundo, o relato tentou explicar porque existe o mal no mundo. A leitura do relato de Adão e Eva no Paraiso nos faz compreender tudo que é da natureza humana, a luta entre o homem interior e a lei do pecado. O pecado original, portanto, consiste na soberba que leva o ser humano a considerar-se em pé de igualdade com Deus traindo sua condição de criatura.

c. Deus promete ao homem a salvação

Logo depois do pecado de Adão e Eva, quando Deus começa um diálogo com eles, vemos que Ele não abandona a humanidade, pelo contrário, Ele diz à serpente: “Porei inimizade entre ti e a Mulher, e entre a tua descendência e a dela. Ela te esmagará a cabeça, e tu tentarás ferir o seu calcanhar” (Gn 3,15).

Desta maneira, o autor mostra que Deus fez o mundo bom e convidou o homem para comunhão com Ele. Mas o homem disse Não. Deus, então, reafirma seu desígnio de bondade, prometendo restaurar, mediante o Messias, a amizade rompida pelo pecado. Deus faz a Promessa de Redenção da humanidade através da Mulher.

A Mulher é Maria e a descendência dela é Jesus. É Jesus quem esmagará a cabeça do Mal, é Ele quem nos livrará da condição de pecado através de sua morte redentora e restaurará a nossa filiação divina.

d. Jesus é a resposta a esta ânsia de salvação

Com suas palavras e seu modo de viver, Jesus nos mostrou o plano do Pai. E o plano do Pai é que todos os homens se salvem. Ser salvo é percorrer o caminho de Cristo. Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Mas Deus não nos impõe nada. Somos livres para segui-lo ou rejeitá-lo (cf. Jo 1,9-13). Quem o aceita, porém, entra numa relação de filiação com Deus, isto é, passamos a ter referência a um Pai que ama todos os seus filhos.

Jesus Cristo é a presença de Deus no meio de nós, a presença do amor do Pai. Jesus foi radical ao entregar sua vida em sacrifício de amor por nós. Este foi o caminho de salvação de Jesus e é hoje o caminho proposto a cada um de nós. Fora deste caminho, podemos encontrar divisão, guerras e insatisfação.

O mesmo Deus que se revelou como salvador no Antigo Testamento vem pessoalmente em ajuda do homem.  “Deus amou tanto o mundo que entregou seu filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenham a vida eterna. Pois Deus não enviou seu filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (Jo 3,16-17).

Na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, a fé neotestamentária confessa a atuação salvífica de Deus e apresenta a grande novidade: a afirmação de que só em Jesus Cristo o homem encontra o caminho e a capacidade para viver a salvação.

e. Jesus nos deixa o sacramento de Penitência e Reconciliação

O Deus de Jesus é um Deus que ama e salva, desde que o homem reconheça a sua situação de pecador e é este amor que transforma o homem e o leva à conversão. A pregação de Jesus tem como centro a penitência e a conversão como vias de acesso a Deus: tomada de consciência do pecado e suas consequências, vontade de mudar de vida, confiança em Deus.

Não se tratava de rituais, mas de realizar uma mudança radical baseada na fé em Deus: “Convertei-vos porque chegou o Reino de Deus” (Mt 4,17; Mc 1,15). A palavra de Deus em Cristo é uma palavra de amor, de perdão e de aliança. Pelo batismo, o homem tem o perdão do pecado original e forma com outros batizados a comunidade eclesial, a Igreja, que é uma comunidade santa, onde Deus está presente e age por seu Espírito. Se um cristão pecar em última análise ele peca contra Deus, mas atinge também a Igreja. Seu pecado não é apenas de um membro isolado, mas de um membro da comunidade.

Rm 12,4s: “Pois, como em um só corpo temos muitos membros e cada um dos nossos membros tem diferente função, assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro em do outro.”

1Cor 12,26: “Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele: quando um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele.”

Jesus quis que a Igreja, na força do Espírito Santo, continuasse sua obra de cura e de salvação. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o sacramento da Penitência e Reconciliação e o sacramento da Unção dos Enfermos. É considerado sacramento da Penitência porque consagra o esforço pessoal e eclesial de conversão, de arrependimento e satisfação do cristão pecador; e considerado de Reconciliação, porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia.

f. A compreensão de pecado e os cinco passos do sacramento

O pecado é uma ofensa a Deus e ao mesmo tempo uma ruptura à comunhão com Deus e com a Igreja. Por isso, a conversão traz simultaneamente o perdão de Deus e a reconciliação com a Igreja, o que é expresso e realizado liturgicamente pelo sacramento da Penitência e Reconciliação. Voltar à comunhão com Deus é um movimento que nasce da graça de Deus misericordioso e solícito para a salvação dos homens.

 Só Deus perdoa os pecados. O poder de perdoar os pecados foi dado por Jesus aos Apóstolos, através do Espírito Santo: “Recebei o Espírito Santo. Os pecados daqueles a quem perdoares os pecados serão perdoados. Os pecados daqueles a quem não perdoardes não serão perdoados.” (Jo 20,22). Confessamos os nossos pecados ao próprio Deus, embora no confessionário sejam escutados pelo sacerdote.

O sacramento da Penitência e Reconciliação é constituído pelos seguintes passos:

  1. Exame de consciência:

Condição indispensável para uma confissão bem feita é o exame de consciência, que se traduz num confronto sincero e sereno com a lei moral interior, com as normas evangélicas propostas pela Igreja, com o próprio Jesus Cristo que é para nós Mestre e modelo de vida.

  1. Contrição ou arrependimento:

Diz o Catecismo da Igreja Católica (1451) que o arrependimento ou contrição é uma dor da alma pelo pecado cometido, com o propósito de não mais pecar no futuro. A contrição é, pois, uma aversão ao pecado.

  1. Propósito:

Se verdadeiramente amo, não posso seguir ofendendo ao amado. De nada serve nos confessar se não queremos melhorar. Por isso, devemos ter o propósito de nos modificar, de mudar o rumo de nossa vida.

  1. Confissão dos pecados:

Constitui uma acusação espontânea de todos os pecados ao confessor. É uma atitude de entrega, confiando plenamente na misericórdia de Deus. A Igreja recomenda a confissão regular mesmo que não haja pecados mortais, porque na confissão Jesus vai nos curando e moldando o nosso coração, atraindo-nos cada vez mais para Si. É o momento em que se experimenta o contato com o poder e a misericórdia de Deus, através do sacerdote, que nos devolve à vida, deixando para trás as trevas e voltando à luz.

  1. A satisfação ou penitência:

A penitência é a reparação pelos pecados cometidos. Tais penitências ajudam-nos a configurarmo-nos com Cristo, que, sozinho, expiou os nossos pecados uma vez por todas. A absolvição tira o pecado, mas não remedia todas as desordens que ele causou. Por isso, devo ainda “satisfazer” de modo apropriado ou “expiar” os pecados, que é a penitência.

g. Preparação para o sacramento – exame de consciência

O Senhor diz: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma”. (Dt 6,5)

– Que lugar Deus ocupa em minha vida? Vivo preocupado com coisas materiais?

– Rezo todos os dias e procuro que meus familiares rezem? Participo habitualmente da Missa aos domingos e dias santos, ou falto sem motivo justificado?

– Respeito os bens alheios? Recusei-me sem razão a dar ou emprestar?

– Consagro a Deus o meu trabalho, estudo e doenças? Nas dificuldades recorro a Deus com fé e perseverança, ou recorro a curandeiros? Tenho promessas a cumprir?

– Colaboro nas atividades apostólicas da minha paróquia ou vivo completamente à margem?

O Senhor diz: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. ( Jo 15,12)

–  Sou solidário e caridoso? Ou sou avarento e egoísta, querendo sempre o melhor pra mim?

– Sou honesto no emprego, sério no trabalho e nos negócios? Pago salários justos e impostos? Apodero-me do que não é meu? Prejudico os outros? Engano-os? Faço juízos temerários, critico, rogo pragas, alimento ódio contra alguém?

– Sou obediente e respeitador para com os meus pais? Ajudo-os nas necessidades? Dou-me bem com os irmãos?

– Sou solícito na educação e formação cristã dos meus filhos? Sou demasiado exigente e intolerante para com suas faltas, originando conflitos desnecessários?

– Sou fiel em meu matrimônio? Aceito como dom de Deus os filhos, ou tento eliminá-los provocando aborto? Aconselho ou colaboro para que alguém pratique o aborto?

Jesus diz: “Sede perfeitos como Vosso Pai do Céu” (Mt 5,48)

– Procuro viver na presença de Deus ou vivo como se Ele não existisse?

– Recorro ao sacramento da confissão quando tenho necessidade? Comungo com frequência?

– Guardo os meus sentidos e todo o meu corpo na pureza e na castidade, como templo que sou do Espírito Santo? Na condução de veículos, respeito as regras de trânsito? Uso todas as cautelas para não pôr em risco a minha vida e a dos outros?

– Abuso da comida e da bebida? Tomo ou contribuo para que os outros tomem drogas prejudiciais à saúde?

– Provoco escândalos com as minhas conversas, atitudes, maneiras de vestir? Deleito-me a ver filmes, programas de TV, ou fotografias imorais?

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