A Liturgia da Palavra: Para um diálogo consciente com Deus que fala – 12ª Parte
12º. As intervenções verbais, portanto, tanto do presidente quanto dos ministros colaboradores, dentro da Liturgia da Palavra, podem e devem variar segundo as dificuldades dos textos, a ligação que há entre eles, os objetivos a alcançar.
Assim, por exemplo, em uma circunstância apropriada, em ligação com a oração do dia, visto que as novas fórmulas são inspiradas na Palavra a ser ouvida, se poderia dar algumas informações sobre as leituras bíblicas, apontar para algumas particularidades literárias e a relação teológica entre os textos. A habilidade de quem faz tal introdução global está em não antecipar os conteúdos de fé, mas sim, em fornecer elementos para a interpretação que conduzem os fiéis a compreender eles mesmos a palavra que Deus diz, através dos textos lidos. Criar breves espaços de silêncio entre as leituras. Após a leitura do Evangelho, com uma breve homilia, o padre realça as mensagens de fé, propondo-as à atenção da assembleia, faz acolher a sua importância para a vida cristã e convida cada um a encontrar uma aplicação direta em sua vida. Depois de um outro espaço de silêncio, segue a recitação do Credo e as preces motivadas pela palavra ouvida.
A diferenciação dos ministros que falam (leitor, comentador, salmista, cantor, presidente), a variação das formas e das modalidades expressivas, o sábio uso das pausas contribuem para que a Liturgia da Palavra seja interessante, levando àquela atividade interior, de confronto e análise, que prepara e produz a interpretação atualizante e vital.
A experiência e a reflexão do grupo litúrgico encontrarão pouco a pouco a maneira mais apropriada às várias circunstâncias de impostar a comunicação da palavra de Deus.
Diversos modos de proceder na Liturgia da Palavra.