A Liturgia da Palavra: Para um diálogo consciente com Deus que fala – 8ª Parte
8º. Na Liturgia da Palavra há várias funções e ministérios a se cumprir. Extraordinariamente, na falta de ministros, o próprio padre pode exercer todos os ministérios da Palavra. De modo geral, cada função deve ter seu ministro próprio, de modo que apareça a variedade ministerial da comunidade eclesial. Todos esses serviços são exercitados em favor da assembleia, que é a destinatária da atividade desenvolvida e que, cada vez, intervém para manifestar a sua participação.
O Ordo das Leituras da Missa dedica o 2º item do capítulo 3º (Ofícios e Ministérios na Celebração da Liturgia da Palavra na Missa) ao ofício dos fiéis na liturgia da palavra.
O ministro típico desta parte da missa é o leitor, que exerce o seu ofício lendo a primeira e a segunda leitura bíblica (Cf. OLM 51 a 52, IGMR 99 e 101). A proclamação do Evangelho, ao invés, é reservada ao ministro ordenado: o diácono ou, na ausência, o sacerdote presidente (Cf. OLM 50).
Cabe ao salmista ou cantor do salmo cantar de forma responsorial ou direta o salmo ou outro cântico bíblico. Ele mesmo pode iniciar o Aleluia e o versículo, se parecer conveniente (Cf. OLM 56).
Também o comentador exerce um verdadeiro ministério litúrgico quando, de um lugar adequado, propõe à comunidade dos fiéis explicações e admoestações oportunas, claras, sóbrias, cuidadosamente preparadas, normalmente escritas e antecipadamente aprovadas pelo celebrante (Cf. OLM 57).
Os atores da Liturgia da Palavra.