A liturgia eucarística – 16ª Parte
d) Os Ritos Finais: a assembleia acolhe o envio missionário
16º. No capítulo terceiro, dedicado à constituição da assembleia e ao ministério da acolhida, se tratou dos Ritos Iniciais, com os quais a assembleia toma consciência de estar na presença do Senhor. Ao final do capítulo acima, dedicado à comunhão com o Senhor, que por meio da sua Palavra, do dom do Espírito Santo e da comunhão sacramental os participantes se encontram em intimidade com o Senhor, trata-se dos Ritos Finais, que não podem ser entendidos como o fim da celebração além da qual não ocorre mais nada.
Ritualmente, eles são constituídos pela saudação-resposta, pelo gesto e palavras da bênção e pela fórmula de despedida. A importância deste momento ritual é sublinhada pela saudação-resposta convencional que precede toda ação litúrgica relevante:
“O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.”
O Missal oferece várias fórmulas para as “bênçãos solenes”, para as várias festas e para os domingos e, também, “orações de bênçãos” para os tempos de Advento e Quaresma.
Na missa, a ação de bendizer a Deus, se exprime ao longo de toda celebração; o gesto conclusivo confirma a ação salvífica realizada e a prolonga na vida dos fiéis para além da despedida da assembleia.
A assembleia se despede e os fiéis levam consigo para o mundo a salvação recebida.