A liturgia eucarística -2ª Parte
2º. A assembleia (presidente, ministros e fiéis) precisa conhecer a “forma global” do complexo ritual da Eucaristia para “participar ativamente” e celebrá-lo adequadamente.
Durante a celebração da Ceia, Jesus tomou pão e vinho, pronunciou a oração de ação de graças e distribuiu-os aos seus apóstolos. A celebração eucarística segue o ritmo da celebração da Ceia. Nela se distinguem, claramente, três partes: o tomar nas mãos o pão e o vinho, a oração de ação de graças e, finalmente, a distribuição da comunhão. A Instrução ao missal anota o seguinte:
11. “Na preparação dos dons levam-se ao altar o pão e o vinho com água, isto é, aqueles elementos que Cristo tomou em suas mãos”.
12. “Na Oração eucarística rendem-se graças a Deus por toda a obra da salvação e as oferendas tornam-se Corpo e Sangue de Cristo”.
13. “Pela fração do pão e pela comunhão dos fiéis, embora muitos, recebem o Corpo e o Sangue do Senhor de um só pão e de um só cálice, do mesmo modo como os Apóstolos, das mãos do próprio Cristo” (IGMR 72).
Portanto, a forma da Liturgia Eucarística é aquela própria de um banquete preparado e consumido, e que recebe o seu sentido do discurso pronunciado pelo ministro ordenado que preside. Nenhum desses elementos pode ser subestimado e descuidado, dado que em cada parte desta ação toda a assembleia é envolvida.
A “forma” da Liturgia Eucarística e a participação dos fiéis.