Oração e canto na liturgia – 13ª parte
13º. Na arte de presidir e guiar a celebração de uma assembleia, torna-se importante valorizar os momentos de silêncio previstos:
“Oportunamente, como parte da celebração deve-se observar o silêncio sagrado. A sua natureza depende do momento em que ocorre em cada celebração. Assim, no ato penitencial e após o convite à oração, cada fiel se recolhe; após uma leitura ou a homilia, meditam brevemente o que ouviram; após a comunhão, enfim, louvam e rezam a Deus no íntimo do coração”. “Convém que já antes da própria celebração se conserve o silêncio na igreja, na sacristia, na secretaria e mesmo nos lugares mais próximos, para que todos se disponham devota e devidamente para realizarem os sagrados mistérios” (IGMR 45).
Também o canto, como de resto a palavra, toma impulso e profundidade do silêncio. Quem dirige os cantos deve estar atento às pausas que favorecem a sua assimilação e participação.
O silêncio é uma necessidade antropológica, especialmente em nossa cultura tão verbalizada e sonorizada. E as modalidades celebrativas devem levar em conta esta realidade, proporcionando a cada um a escuta daquelas vozes que no silêncio podem ressoar.
O silêncio, oportunas pausas, como partes da celebração.