Acolher para Celebrar assembleia e rito acolhedores, numa igreja aconchegante – 8ª Parte
c) Os ritos iniciais como momento celebrativo da acolhida
8º. Os ritos iniciais não existem para aguardar os retardatários, mas “têm um caráter de exórdio (início), introdução e preparação. Sua finalidade é fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia” IGMR 46.
Não se trata de executar automaticamente, um após outro, esses ritos, mas de ordená-los harmoniosamente num conjunto ritual, a fim de introduzir e preparar os fiéis para a celebração. A pessoa que se apresenta à celebração não deve se sentir somente acolhida, mas também, acolhedora dos outros. Antes de tudo, cada um deve se abrir à dimensão de fé e se preparar para acolher o Senhor que lhe vem ao encontro, que lhe quer falar e o tem como comensal.
O sinal da cruz, a saudação do presidente, as palavras de acolhida, o ato penitencial, a recitação do glória e a oração do dia devem ser conduzidas de tal maneira que todos se sintam introduzidos no espaço vital que a liturgia abre à comunidade na presença do seu Senhor. Na celebração nada deve ser automático nem automatizado. Por isso, deve-se procurar o modo expressivo e as motivações mais apropriadas e adaptadas para fazer funcionar essa seqüência ritual, cujos elementos essenciais são a saudação e a oração da coleta.
Valorizar com oportunas iniciativas os ritos iniciais
para compor uma assembleia participante.