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Igreja Nossa Senhora do Brasil – Acolher para celebrar: assembleia e rito acolhedores numa igreja aconchegante – 9ª Parte

Acolher para celebrar: assembleia e rito acolhedores numa igreja aconchegante – 9ª Parte

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Acolher para celebrar: assembleia e rito acolhedores numa igreja aconchegante – 9ª Parte

9º. Uma boa introdução à Liturgia que se celebra comporta sempre algum elemento criativo que desperte as pessoas e as oriente para o que se está próximo a fazer. Para isso, deve-se considerar três elementos: a escolha do canto de entrada, as palavras de acolhida e as motivações do ato penitencial.

O canto de entrada deve envolver a assembleia inteira, de modo que todos os presentes se sintam interessados na ação comum desde o início. Na escolha de tal cântico, considerem-se as circunstâncias, o tempo litúrgico, as funções introduzidas. É bom não variar demais os cânticos. A maioria dos participantes só tem contato dominical com os cânticos. É natural levar tempo para sintonizá-los e senti-los. Por isso, é oportuno que se estendam a um inteiro tempo litúrgico. O mesmo se diga para as datas tradicionais, como Natal, Páscoa, Pentecostes, finados. É fundamental cultivar e semear esta memória coletiva. Em certas ocasiões, quando a assembleia é grande e diversificada, ressaltar uma palavra, expressão ou estrofe do cântico, pode ajudar a entrar no espírito da celebração. (Cf. IGMR 47 a 48).

As palavras de acolhida, que o presidente dirige, devem situar a celebração. Em ocasiões especiais, podem acenar a um fato ocorrido e conhecido por todos, como também aos sentimentos que congregam os presentes, visando a criar a expectativa do que hoje o Senhor vai dizer. É sempre bom ter presente que não é momento para comentar situações, fazer resumo das leituras bíblicas e outras coisas mais. O importante é suscitar a atenção para o Senhor que se faz presente no contexto vital dos presentes e da comunidade.

O ato penitencial serve para a tomada de consciência da misericordiosa bondade de Deus que nos acolhe, apesar da nossa condição de pecador. Não é momento de exame de consciência, pois não é celebração penitencial. Além das fórmulas oferecidas pelo missal, o presidente pode fazer breve motivação com palavras mais atuais.

As invocações penitenciais trazidas no missal podem ser propostas pelo diácono ou pelo comentador. Essas invocações podem ser criativamente formuladas, levando em conta a palavra de Deus que será proclamada e que sempre requer arrependimento e conversão. Também, em alguns casos, elas podem ser formuladas, levando em consideração situações locais ou acontecimentos relevantes que tenham chocado a opinião pública. A Igreja se faz porta voz da comunidade inteira no pedido de conversão e de abertura para Deus. Tudo isso deve ser preparado com antecedência, critério litúrgico e bom senso. (Cf. IGMR 51 a 52).

“O glória é um hino antiquíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e o Cordeiro. O texto deste hino não pode ser substituído por outro” (IGMR 53).

Há grande confusão sobre o sentido desse hino, chamado indevidamente de canto de glória. Ele é um hino ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo. Devemos reconhecer a dificuldade de musicá-lo de modo que se torne fácil de ser cantado por toda a assembleia. Por isso, a CNBB providenciou uma tradução em versos e estrofes para o canto, não adequado para a recitação. Ver hinário da CNBB.

A oração do dia (coleta) exprime o sentido da celebração. Se ela for pronunciada mal e apressadamente, perde-se a sua compreensão, riqueza e beleza. Ela também recolhe pelo convite –“Oremos”- as necessidades das pessoas presentes à celebração: “o sacerdote convida o povo a rezar; todos se conservam em silêncio com o sacerdote por alguns instantes, tomando consciência de que estão na presença de Deus e formulando interiormente os seus pedidos” (IGMR 54).


Tudo isso requer uma assembleia preparada e madura. Porém, se nunca houver preparação, fiéis e padres não aprenderão a agir com propriedade, oportunidade, sobriedade e elegância.


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