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Igreja Nossa Senhora do Brasil – 9º Encontro – Sacramento do Matrimônio

9º Encontro – Sacramento do Matrimônio

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9º Encontro – Sacramento do Matrimônio

9º Encontro – Sacramento do Matrimônio

 

O Código de Direito Canônico assim se expressa: “A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento por Jesus Cristo”.

 

  • O Matrimônio na história

Como o matrimônio corresponde à índole natural das pessoas e da sexualidade humana, é normal que em todos os povos e culturas tenha havido um modo de celebrá-lo.

O povo do Antigo Testamento, gradativamente foi superando a poligamia. Os profetas, aos poucos, começam a preparar o povo para a compreensão da unicidade e da indissolubilidade do matrimônio.

 

  • O Matrimônio nos desígnios de Deus

A Sagrada Escritura abre coma criação do homem e da mulher à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1,26-27) e se facha com as “núpcias do Cordeiro” (cf. Ap 19,7-9). De um extremo ao outro a Escritura fala do casamento.

  • O matrimônio na ordem da criação
    • a íntima comunhão de vida e de amor conjugal que o Criador fundou e dotou com suas leis é instaurada pelo pacto conjugal, ou seja, o consentimento pessoal. A vocação para o Matrimônio está inscrita na própria natureza do homem e da mulher, conforme saíram das mãos do Criador.
    • Deus criou-os a sua imagem e semelhança (cf. Gn 1,27), mas Deus é Amor (cf. 1Jo 4,8.16); logo o amor mútuo entre o homem e a mulher se torna uma imagem do amor absoluto e indefectível de Deus pelo homem.
    • Este amor abençoado por Deus e é destinado a ser fecundo e realizar-se na obra comum de preservação a criação (cf. Gn 1,28)
    • O homem e a mulher foram criados um para o outro (cf. Gn 2,18-25)
    • Que isto significa uma unidade indefectível de suas duas vidas, o próprio Senhor nos mostra lembrando qual foi, “na origem”, o desígnio do Criador (cf. Mt 19,6).
  • O casamento sob a pedagogia da Lei
    • A consciência moral concernente à unidade e indissolubilidade do matrimônio desenvolveu-se sob a pedagogia da lei antiga. A poligamia dos patriarcas e dos reis ainda não fora explicitamente rejeitada.
    • A lei dada a Moisés visava proteger a mulher contra o arbítrio da dominação do homem (cf. Dt 24,1: Mt 19,8)
    • Examinando a Aliança de Deus com Israel sob a imagem dum amor conjugal, exclusivo e fiel (cf. Os 1-3; Is 54; 62; Jr 2-3; 31; Ez 16; 23), os profetas prepararam a consciência do povo eleito para uma compreensão mais profunda da unicidade e indissolubilidade do matrimônio (cf. Ml 2,13-17). Os livros de Rute e de Tobias dão testemunhos comoventes do elevado sentido do matrimônio, da fidelidade e da ternura dos esposos. E a Tradição sempre viu no Cântico dos Cânticos uma expressão única do amor humano, puro reflexo do amor de Deus, amor “forte como a morte”, que “nem as águas da torrente poderão apagar” (Ct 8, 6-7).

 

  • O Matrimônio cristão

Jesus fez o seu primeiro milagre, precisamente, numa festa de casamento (cf. Jo 2,1-11). A Igreja vê nisso a confirmação de que o casamento é uma realidade boa e o anúncio de que, daí em diante, o casamento será um sinal eficaz da presença de Cristo.

Em sua pregação, Jesus ensinou, sem equívoco, o sentido original da união do homem e da mulher, conforme quis o Criador desde o começo. Está claro que a união matrimonial do homem e da mulher é indissolúvel. Deus mesmo a consumou: “O que Deus uniu o homem não pode separar” (Mt 19,6).

É provável que esta insistência na indissolubilidade do vínculo matrimonial deixasse as pessoas perplexas e aparecesse como uma exigência irrealizável (cf. Mt 19,10). Como Jesus veio para restabelecer a ordem inicial da criação perturbada pelo pecado, ele mesmo dá a força e a graça para viver o casamento ne nova dimensão do Reino de Deus. Esta graça do matrimônio cristão é um fruto da Cruz de Cristo, fonte de toda a vida cristã.

É justamente isto que São Paulo quer fazer entender com o que escreveu em Ef 5,25-32.

O matrimônio cristão é um sinal eficaz, é o sacramento da aliança de Cristo com a sua Igreja. O matrimônio entre pessoas que vivem a sua fé é um verdadeiro sacramento da nova aliança, pois significa e comunica a graça de Deus.

 

  • E a virgindade consagrada

O Cristo é o centro de toda a vida cristã. Desde o começo da Igreja, houve homens e mulheres que renunciaram ao grande bem do matrimônio para seguir Jesus Cristo, para ocupar-se das coisas do Senhor. O próprio Cristo convidou alguns a segui-lo nesse modo de vida.

O certo é que, tanto o matrimônio, quanto a virgindade consagrada, vêm do Senhor. É Ele que lhes dá o sentido e concede a graça indispensável para vivê-los, em conformidade com sua vontade.

 

  • A celebração do Matrimônio

O Catecismo recomenda que o Matrimônio de dois cristãos atuantes se celebre dentro da missa, onde se celebra o memorial da nova aliança, na qual Cristo se uniu para sempre à sua Igreja, sua esposa-amada, pela qual se entregou. Seria conveniente fazer antes uma boa confissão.

O sinal visível do Matrimônio é o consentimento livre e bem pensado dos noivos. É muito importante que seja realmente um ato livre, maduramente assumido, sem nenhum constrangimento ou impedimento. É um ato humano pelo qual os cônjuges se doam e se recebem mutuamente.

Quem o celebra são os noivos. O sacerdote ou o diácono, bem como as testemunhas, assistem à celebração do Matrimônio, acolhem o consentimento e exprimem visivelmente que se trata de uma realidade eclesial.

  • Os efeitos do Matrimônio

Os efeitos do Matrimônio são:

  • um vínculo ou aliança – a celebração do Matrimônio cristão une os cônjuges, em nome de Deus. O casamento realizado e consumado entre batizados jamais pode ser dissolvido.
  • a graça matrimonial – que é a força trazida pelo próprio Cristo, que permanece com o casal, para lhes dar as condições para segui-lo, perdoar-se mutuamente e amar, de verdade, um ao outro.

 

  • As exigências do amor matrimonial

A verdadeira compreensão do amor, já por sua natureza, exige a unidade e a indissolubilidade. Por essa mesma razão, torna-se fundamental e essencial a fidelidade ao amor conjugal.

Todo amor matrimonial está, por sua natureza, ordenado à procriação. Para os esposos cristãos, a abertura à fecundidade vem completada com a ordem de educar os filhos para Deus.

 

Para responder em grupo:

  1. Será que a maioria dos que casam na Igreja está interessada no sacramento do Matrimônio?
  2. Qual foi a atitude de Jesus diante do Matrimônio?
  3. Se o Matrimônio é um grande sacramento, qual é o sentido do celibato, isto é, da virgindade?
  4. Qual o sinal visível e essencial do Matrimônio? Como deveria ser a celebração desse sacramento?
  5. Quais os efeitos e as exigências do Matrimônio cristão?
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