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Igreja Nossa Senhora do Brasil – 8º Encontro – Sacramento da Ordem – o sacerdócio

8º Encontro – Sacramento da Ordem – o sacerdócio

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8º Encontro – Sacramento da Ordem – o sacerdócio

8º Encontro – Sacramento da Ordem – o sacerdócio

 

O sacramento da Ordem consagra aqueles que vão ser em nome de Cristo, “pela palavra e pela graça de Deus, os pastores da Igreja”. Por esse sacramento, a missão confiada por Cristo aos seus apóstolos continua sendo exercida pela Igreja. É o sacramento do ministério apostólico. Comporta três graus: o episcopado, o presbiterato e o diaconato.

 

  • Por que esse nome?

A palavra ordem, na antiguidade romana, designava corpos constituídos no sentido civil, sobretudo o corpo daqueles que governavam. Assim, temos na Igreja a ordem dos bispos, a ordem dos presbíteros e a ordem dos diáconos. E a entrada oficial numa dessas ordens se dá através da ordenação, que é um ato religioso e litúrgico, que consiste na celebração do sacramento da Ordem.

O ato central da ordenação, isto é, o sinal sensível do sacramento acontece através da imposição das mãos do bispo e da oração consecratória, quando se invoca o Espírito Santo sobre o candidato, que por força desse Espírito assume uma missão especial dentro do povo de Deus.

 

  • O sacerdócio na antiga aliança

Dentro do povo de Israel, Deus escolheu uma das Doze tribos, a de Levi, colocando-a a parte para o serviço litúrgico. Assim, no Antigo Testamento, todos os descendentes de Levi eram sacerdotes. Pertenciam à família sacerdotal, onde os homens eram encarregados de intervir em favor dos homens em suas relações com Deus, a fim de oferecer dons e sacrifícios pelos pecados.

 

  • O único sacerdócio de Cristo

O Catecismo da Igreja Católica, recordando a doutrina da Igreja, esclarece que o sacrifício redentor de Cristo é único, realizado uma vez por todas e que, não obstante, tornou-se presente no sacrifício eucarístico da Igreja. O mesmo acontece com o único sacerdócio de Cristo: tornou-se presente pelo sacerdócio ministerial, sem diminuir em nada a unicidade de Cristo. Por isso, podemos dizer com toda segurança: Cristo é o único e verdadeiro sacerdote; todos os outros são seus ministros e participantes de seu sacerdócio.

No serviço eclesial do ministro ordenado, é o próprio Cristo que está presente à frente de sua Igreja, enquanto Cabeça de seu corpo e Pastor de seu rebanho. O sacerdote, em virtude do sacramento da Ordem, age na pessoa de Cristo-Cabeça.

 

  • Sacerdote em nome da Igreja

A tarefa do sacerdote não é apenas representar Cristo diante da assembleia dos fiéis. Ele age também em nome de toda a Igreja quando apresenta a Deus a oração da Igreja, e, sobretudo, quando oferece o sacrifício eucarístico.

Em cada missa, é toda a Igreja que se oferece ao Pai, na unidade do Espírito Santo. Em nome de toda a Igreja o sacerdote oferece um sacrifício ao Pai.

 

 

  • Os três graus do sacramento da Ordem

O ministério eclesiástico é formado por três ordens:

  1. O episcopado – plenitude da Ordem

Os bispos são os verdadeiros sucessores dos apóstolos. Cada bispo de hoje foi ordenado por outro bispo. Para a legítima ordenação de um bispo, se requer uma expressa nomeação do Papa. Pelo Espírito Santo que lhes foi dado, foram constituídos verdadeiros e autênticos mestres da fé, pontífices e pastores.

O bispo exerce, em si, uma função dupla: de um lado ele é o coordenador de toda a ação pastoral de uma diocese, mas em colegialidade como todos os seus irmãos no episcopado, deve ter solicitude por todas as Igrejas.

 

  1. Os sacerdotes – cooperadores dos bispos

Em virtude do sacramento da Ordem, os sacerdotes são consagrados para pregar o Evangelho, apascentar os fiéis e celebrar o culto divino. Os presbíteros estão unidos ao seu bispo e formam com ele o “presbitério diocesano”. Nas comunidades locais, o sacerdote é o representante legítimo do bispo, mas é essencial que ele viva em comunhão de amor e de obediência ao bispo.

 

  1. Diáconos – para o serviço

Aos diáconos se impõem as mãos, não para o sacerdócio, mas para o serviço. Só o bispo impõe as mãos para indicar sua dependência direta a ele. Os diáconos são marcados com um sinal que ninguém pode apagar e que os configura a Cristo, que se fez “diácono”, isto é, servidor de todos.

Cabe aos diáconos assistir o bispo e os presbíteros na celebração dos divinos mistérios, sobretudo a Eucaristia, distribuir a comunhão, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregá-lo, presidir os funerais e consagrar-se aos diversos serviços de caridade.

 

  • O ministro

Foi Jesus Cristo, na quinta-feira santa, no momento da instituição da Eucaristia, que ordenou os primeiros sacerdotes. Deu-lhes a plenitude do sacerdócio, o episcopado. Hoje, o sacramento da Ordem é conferido pelos bispos, como sucessores dos apóstolos. Os bispos conferem os três graus.

 

  • Os efeitos e o rito da ordenação

Como efeitos do sacramento, pode-se destacar:

  • o caráter espiritual – que é indelével, não pode mais ser recebido nem retirado
  • a configuração a Cristo – através da graça do Espírito Santo

No rito da ordenação acontecem muitos sinais visíveis como a prostração do candidato, a unção das mãos e a imposição da estola. Porém o sinal sensível da ordenação se realiza através do rito da imposição das mãos e da oração consecratória.

 

Para responder em grupo:

  1. Donde vem o estranho nome “sacramento da Ordem”?
  2. O que era o sacerdócio dos levitas do Antigo Testamento?
  3. Jesus Cristo é o único sacerdote. O que são, então, nossos padres e bispos?
  4. O que se requer para a ordenação de um bispo? Qual é a função própria do bispo?
  5. Se o bispo tem o sacerdócio pleno, o que fazem o padre e o diácono?
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