Bem-aventurado
Querida família de Nossa Senhora do Brasil, meus irmãos e irmãs, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Liturgia Eucarística deste domingo, ao engrandecer os valores da humildade e da pobreza, pode dar a impressão de que a inteligência e o conhecimento, a capacidade de fazer e de agir não são consideradas positivas.
É verdade que, à primeira, parece encorajar uma certa incapacidade, preguiça e ineficiência, como se fossem estas as melhores condições para o agir de Deus. Nada mais incorreto. A Palavra de Deus não pretende desvalorizar as qualidades do homem, os recursos terrenos, mas simplesmente desconsiderá-los como valores absolutos, a fonte única da felicidade.
Humilde e pobre não é aquele que fica aguardando tudo de Deus; mas aquele que, depois de todo o seu agir, reconhece claramente a própria insuficiência e limite. É quem tem consciência de que a felicidade completa só se encontra em Deus e a partir de Deus.
Oremos: “Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração, e amar a todos com verdadeira caridade”. E que vossa bênção, Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre nós e permaneça para sempre. Amém.