Santo Tomás de Aquino
Querida família de Nossa Senhora do Brasil, meus irmãos e irmãs, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Muita gente pensa que a fé não tem explicação ou que fé e razão se excluem. É um grosso engano. Cada ciência tem sua metodologia, segundo o objeto de seu estudo e pesquisa. A teologia, a filosofia, a história, por exemplo, são ciências humanas. A sua realidade é viva, dinâmica; consequentemente, evolutiva.
São Tomás de Aquino, grande doutor da Igreja, cuja memória hoje celebramos, mais conhecido nos meios acadêmicos do que populares, afirmava que “a fé busca a sua intelecção”, o seu conhecimento, a sua razão de ser. Dotado de um talento prodigioso, levou a cabo a síntese teológica mais admirável de todos os tempos. Sua vida, relativamente curta (+49 anos), foi uma busca profunda e apaixonada do conhecimento de Deus, do homem e do mundo à luz da Revelação divina.
Apesar do seu extraordinário talento e sabedoria, é grande exemplo de humildade, pureza e oração. Nunca começou a escrever ou a ensinar sem antes se ter confiado à ação do Espírito Santo. É oportuno lembrar como os Padres dos IV primeiros séculos faziam teologia: “primeiro rezavam e depois criam, rezavam para poder crer; rezavam para saber como e o que deviam crer”.
Oremos: Bendito sejas, Senhor Deus, pela fé firme e pela racionalidade equilibrada de Santo Tomás. Dá-nos também, o desejo de conhecer-te e amar-te em profundidade. E pela intercessão de Santo Tomás de Aquino abençoe-nos Deus, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.