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Igreja Nossa Senhora do Brasil – A missa no ano litúrgico – 2ª parte

A missa no ano litúrgico – 2ª parte

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A missa no ano litúrgico – 2ª parte

2º. O Ano Litúrgico, como nos foi consignado pela reforma do Vaticano II, necessita ser lido e interpretado corretamente. Ele não é um suceder-se de domingos e festas sem estrutura; pelo contrário, ele está organizado em torno de duas Solenidades centrais: a Páscoa e o Natal.

Não só pela origem histórica, mas sobretudo pelo valor teológico-espiritual, o ciclo ao redor do Tríduo Pascal, constituído pela Quaresma e pelo Tempo da Páscoa, é o mais importante para a fé cristã. Neste ciclo se celebra a passagem da existência no pecado (longe de Deus) à vida nova em comunhão com o Cristo ressuscitado.

O segundo ciclo se desenvolveu, alguns séculos depois, em torno do Natal com um tempo de preparação, o Advento, e um de expansão, o tempo do Natal que compreende a Epifania e se conclui com a Festa do Batismo do Senhor. Neste ciclo se celebra a espera do Senhor, sua vinda, seu advento: aquela histórica é símbolo e promessa daquela escatológica, aquela no final dos tempos. Pela sua origem e seus conteúdos teológico-espirituais, este ciclo se põe tanto em continuação daquele pascal quanto como premissa.

Os domingos restantes pertencem àquele Tempo Comum que se prolonga por trinta e quatro semanas e que aponta para o seguimento de Cristo no cotidiano da vida pessoal e eclesial, apresentado na narração de Mateus (Ano A), de Marcos (Ano B) e de Lucas (Ano C).

No Ano Litúrgico os vários Tempos e Festas têm a sua “cor” que convém realçar através dos elementos expressivos, seja no edifício-igreja (arrumação e decoração), seja na celebração (cantos e orações). Assim, com essas providências alusivas, a assembleia percebe que a Igreja vive um particular aspecto do Mistério de Cristo.

Aqui é a cor, a cromática, que distingue certos tempos. O branco para o Tempo de Natal e para o Tempo de Páscoa. O roxo para a Quaresma e para o Advento. Este, para diferenciar um pouco da Quaresma, poderia usar um lilás, é mais suave, visto que celebra uma espera plena de esperança. O verde caracteriza os domingos do Tempo Comum. O vermelho expressa Pentecostes e as festas dos mártires.

Estas variações cromáticas devem encontrar expressão também na decoração floral do altar, do presbitério e, em geral, de toda a igreja. Mas é a assembleia mesma que com cantos apropriados se exprime segundo o “espírito” próprio de cada Tempo litúrgico. É aconselhável que o grupo litúrgico estabeleça aqueles cânticos que fazem parte da tradição e são usados para caracterizar determinado tempo. Eles são como um sinal de que a Igreja está vivendo um período específico da própria fé, em consonância com um aspecto do Mistério celebrado.


Exprimir o Tempo litúrgico na decoração e no canto.


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