Querida família de Nossa Senhora do Brasil, meus irmãos e irmãs em Cristo nosso Senhor.
A Palavra de Deus nos interpela e suscita em nós uma resposta de obediência confiante e de amor generoso. Por isso, afirmamos com o salmista (Sl 118): “Quanto amo a vossa lei! Nela medito todos os dias”.
Este salmo, como você pode constatar ao recitá-lo, está impregnado de amor pela Palavra de Deus, o qual celebra a sua beleza, a sua força salvadora, a sua capacidade de doar alegria e vida. Porque a lei divina não é um jugo pesado de escravidão, mas um dom de graça que nos torna livres e nos leva para a felicidade.
A fidelidade nasce da escuta da Palavra, precisamente como Maria, que “conservava, ponderando-as no seu coração”, as Palavras que lhe tinham sido dirigidas e os acontecimentos maravilhosos em que Deus se revelava, pedindo o seu consentimento de fé. O próprio Jesus testemunha a sua fidelidade quando, à mulher que tinha bradado: “Felizes as entranhas que te trouxeram”, responde: “Felizes aqueles que ouvem a Palavra de Deus e as põe em prática” (Lc 11,27-28). Sem dúvida, Maria é feliz porque o seu ventre trouxe o salvador, mas principalmente porque acolheu o anúncio de Deus e foi guardiã atenta e amorosa da sua Palavra.
Que a bênção de Deus, Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre nós e permaneça para sempre. Amém.