A missa no ano litúrgico – 5ª parte
5º. Se os dois Tempos, Quaresma e Páscoa, devem ter realce litúrgico-espiritual, não quer dizer que não exijam igual esforço de empenho pastoral. A Quaresma tradicionalmente comporta várias iniciativas de escuta da Palavra de Deus e de obras de caridade, em vista daquela conversão de vida significada e produzida pela Páscoa celebrada. A ressurreição de Cristo dos mortos não tem sentido se os cristãos não renovam a própria fé fundada sobre o Batismo e caracterizada pela Eucaristia.
O grupo litúrgico vigie, de acordo com a orientação pastoral, para que as várias iniciativas estejam ajustadas à liturgia dos domingos, a fim de que os esforços que delas emanam, encontrem nas assembleias litúrgicas dominicais a sua própria expressão e atualização. Por sua vez, o grupo litúrgico procurará valorizar os temas emergentes das leituras bíblicas, como uma pedagogia da fé que leva os fiéis a assimilar o Mistério Pascal na vida pessoal e comunitária. Com este objetivo procurará os subsídios oportunos, avaliará o seu uso para a própria assembleia e encontrará as maneiras de dar expressividade às mensagens.
O Tempo da Páscoa, do Domingo da Ressurreição àquele de Pentecostes, tem uma liturgia tão rica que o grupo litúrgico selecionará seus temas, ressaltando aqueles que mais correspondam às necessidades de formação da assembleia.
Iniciativas pastorais nas assembleias para a Quaresma e Tempo de Páscoa.