A assembleia litúrgica, lugar eclesial da relação entre os fiéis e dos serviços recíprocos – 6ª Parte
6º- O serviço da presidência, aquele dos ministros ordenados, requer o aprendizado da “arte de presidir”. Durante vários séculos, bispos e padres celebraram as missas sem se preocuparem com a assembleia. O concílio de Trento tomou providências para que a missa fosse celebrada corretamente, porém sem enfatizar a participação dos fiéis.
Há quatro décadas da reforma litúrgica, parece que ainda falta muito para se encontrar “uma arte de presidir” que seja ao mesmo tempo espiritualidade e técnica, competência e experiência. Na verdade, não existem modelos válidos de referência e ninguém pode pensar que o seu modo de agir não comporta defeitos e erros. O apóstolo diz: “quem preside, faça-o com diligência” (Rm 12,8). Tal cuidado deve levar os presidentes a verificar o próprio modo de celebrar e as iniciativas pastorais feitas dentro das celebrações, seja falando entre eles seja discutindo com os seus colaboradores.
Diante do precedente histórico, o presidente da celebração, bispo ou padre, deve aprender a “arte de presidir”.