Oração e canto na liturgia – 4ª Parte
4º. Deve-se notar que a oração agradável a Deus nasce de uma comunidade fraterna, à qual o Senhor Jesus prometeu a sua presença. De fato, o Evangelho de Mateus estabelece uma precisa condição para a oração eclesial: “se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles” (18,19-20).
A condição é que os “dois” (ou os demais) se encontrem conscientes sobre o que convém pedir ao Pai, ou seja, o que condiz a sua benevolência. Os orantes cristãos, portanto, devem “se ajustar” ao que convém ao reino de Deus, em suas circunstâncias e nas das pessoas pelas quais rezam, exprimindo preces que Jesus, o mediador, possa fazê-las suas.
A oração agradável a Deus nasce de um grupo que, na concórdia busca o que a Ele compraz e agrada.