Acolher para Celebrar assembleia e rito acolhedores, numa igreja aconchegante – 6ª Parte
b) Uma assembleia que não exclui ninguém
6º. Uma casa bem arrumada torna-se agradável pelas pessoas que nela habitam; o contrário não deixa ninguém à vontade. O mesmo acontece com nossas comunidades. Como as pessoas vêem, entram e se acomodam em nossa igreja? As pessoas permanecem no fundo da igreja ocupando os lugares mais próximos das saídas e mais distantes do presbitério? Por que não se sentem à vontade e não se comportam como se fosse a própria casa? Por que os fiéis mais assíduos e pontuais não ocupam os bancos da frente, deixando os do fundo para os atrasados?
O grupo litúrgico, junto com o padre, deve se propor essas e outras perguntas, para depois recorrer aos remédios mais oportunos. Isto será útil, tanto para a formação daqueles que tomam as iniciativas, quanto para a educação dos fiéis.
A primeira coisa a ser feita é observar se alguém ou alguma coisa choca, irrita ou ofende a sensibilidade das pessoas que frequentam a nossa igreja, a fim de providenciar a remoção da causa. Somente depois é que se pergunta de que maneira será possível convencer os frequentadores habituais a ocupar os lugares da frente, a não ficarem no fundo da igreja, a fazer uma assembleia mais compacta e próxima do altar.
Será necessário, em certo momento, explicar a todos as razões de dispor-se como comunidade unida e participante, aguardando pacientemente o resultado. Talvez, por certo tempo, a equipe de acolhimento deveria receber as pessoas à porta, entregar-lhes a folha da celebração com os cânticos e guiá-las aos bancos livres. Assim, com naturalidade, cumprimentando e desejando “boa participação”, se iniciam relações mais personalizadas na assembleia, com a esperança e o propósito de continuá-las também fora da celebração.
Fiéis que acolham e tomem iniciativas para que cada um se sinta à vontade.